Brasil lança primeiro ETF do mundo que rastreia XRP na B3, marcando um marco no mercado de criptomoedas.

O Brasil lança o primeiro ETF XRP do mundo no B3 Exchange

O Brasil fez história lançando o primeiro fundo negociado em bolsa (ETF) do mundo que rastreia o preço à vista do XRP, a criptomoeda nativa do Ripple.

O fundo começou a negociar em 25 de abril na Bolsa de Valores Primários do Brasil, B3, de acordo com um comunicado de imprensa de Valor Econônico.

Nomeado Hashdex NASDAQ XRP FUNO DE INDICE (FI), o ETF é gerenciado pelo gerente de ativos brasileiro Hashdex e administrado pela corretora de valores mobiliários de investimentos geniais, com o Banco Genial SA servindo como custodiante.

O CVM do Brasil limpa o ETF do XRP após a aprovação anterior do Fundo Solana da Hashdex

A Comissão Brasileira de Valores Mobiliários (CVM) aprovou o ETF focado no XRP em fevereiro, marcando outro marco após sua luz verde para o ETF SOLA SOLA da Hashdex em agosto de 2023.

Após a aprovação regulatória, o fundo entrou em uma fase pré-operacional antes de ser lançado oficialmente na troca sob o ticker xrph11.

O ETF reflete o Índice de Preços de Referência do XRP (NQXRP), que rastreia o preço à vista em tempo real do XRP nas principais trocas de criptomoeda.

De acordo com documentos do fundo, pelo menos 95% dos ativos líquidos do XRPH11 serão alocados ao XRP e ativos digitais relacionados, valores mobiliários ou futuros vinculados ao índice.

Atualmente, o ETF relata um patrimônio líquido próximo a US $ 40 milhões.

O XRPH11 carrega uma estrutura de taxas competitivas, incluindo uma taxa anual máxima de 0,7% para administração, gerenciamento e distribuição, juntamente com uma taxa de custódia limitada a 0,1% ao ano. O fundo não impõe nenhuma taxa de estruturação.

Com este lançamento, a Hashdex expandiu suas ofertas de ETF Crypto em B3 para nove produtos.

Samir Kerbage, diretor de investimentos da Hashdex, disse que o XRPH11 se junta à programação da empresa de ETFs mono-ativos, que inclui produtos vinculados ao Bitcoin (BITH11), Ethereum (EthE11) e Solana (Solh11).

Esses fundos são projetados para investidores institucionais que buscam exposição a ativos digitais através dos mercados regulamentados do Brasil.

À medida que o Brasil lidera com o primeiro ETF do XRP, a antecipação cresce nos Estados Unidos, onde a SEC está revisando os pedidos de Spot Solana e ETFs XRP.

A ação na SEC contra o Ripple Labs termina após quatro anos

A disputa legal entre o Ripple Labs e a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) concluiu após mais de quatro anos, marcando um desenvolvimento significativo na regulamentação de criptomoedas.

Em dezembro de 2020, a SEC entrou com uma ação contra a Ripple Labs, alegando que a empresa conduziu uma oferta de valores mobiliários não registrados vendendo tokens XRP, arrecadando mais de US $ 1,3 bilhão.

Ripple contestou a reivindicação, argumentando que o XRP é uma moeda digital, não uma segurança.

Em julho de 2023, a juíza distrital dos EUA Analisa Torres proferiu uma decisão mista: ela determinou que as vendas de XRP a investidores institucionais violavam as leis de valores mobiliários, enquanto as vendas de trocas públicas não.

Consequentemente, o Ripple foi condenado a pagar uma penalidade civil de US $ 125 milhões. ​

Em março de 2025, Ripple e a SEC chegaram a um acordo. De acordo com o contrato, a Ripple pagaria US $ 50 milhões da multa imposta anteriormente, com os US $ 75 milhões restantes retornados à empresa.

Ambas as partes concordaram em abandonar seus respectivos recursos, encerrando efetivamente o litígio.

O Post Brasil lança o primeiro ETF XRP do World Spot na B3 Exchange apareceu pela primeira vez no Cryptonews.



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